Projeto é esperança para salvar ruínas da Babilônia da água
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Imagem de 20.06.2009 mostra danos estruturais que ameaçam ruínas da Babilônia, no Iraque
A ameaça mais imediata à preservação das ruínas da Babilônia, o local de uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo, é a água que inunda o chão e destrói o que restou de uma grande cidade da época do Rei Nabucodonosor II, onde hoje é o Iraque.
Essa também é uma das ameaças mais antigas. O próprio rei enfrentou problemas de água há 2.600 anos. A negligência, reconstruções sem cuidado e pilhagem em tempos de guerra também causaram problemas em épocas mais recentes, mas arqueólogos e especialistas em preservação de relíquias culturais dizem que nada substancial deve ser feito para corrigir isso até que o problema da água esteja sob controle.
Um estudo atual, conhecido como projeto Futuro da Babilônia, documenta os danos causados pela água, especialmente associados ao rio Eufrates e ao sistema de irrigação ali perto. O solo está saturado logo abaixo da superfície em locais do Portão de Ishtar e os Jardins Suspensos, há muito extintos, uma das sete maravilhas. Tijolos estão se esfarelando, templos estão em colapso. A Torre de Babel, reduzida a pedregulhos, está cercada de água estancada.
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